Sobre a Forno de Minas
A Forno de Minas foi fundada em 1990 pela Sra. Maria Dalva Couto Mendonça e seus filhos Helder e Hélida, em Belo Horizonte, MG.
Dez anos após ser vendida para uma multinacional americana, em 1999, a empresa retornou às mãos de seus fundadores, com produtos de qualidade, sabor e tradição.
Desde então a empresa passou a contar com investimentos externos, como o fundo Bozano, que comprou 29,3% de seu capital em 2010; e a multinacional McCain, que em 2018 passou a deter 49% das ações da Forno de Minas.
Nos últimos dez anos a Forno de Minas diversificou a sua linha de produtos, e atualmente está presente em mais de 150 países, demonstrando que os congelados mineiros têm o potencial para serem produtos globais.
O Desafio
O principal desafio da Forno de Minas quando procurou a Aterra era elevar a sua receita com a destinação de seus resíduos, levando-se em consideração a quantidade e os tipos de resíduos produzidos, de acordo com a produção de alimentos pela fábrica.
Pensando em alcançar este resultado, a Aterra implantou a Rede de Negócios Sustentáveis, um conjunto de ações estratégicas para melhoria do desempenho da gestão dos resíduos.
Estas ações, que vão desde a recaracterização dos resíduos até o mapeamento de novas empresas de reciclagem e beneficiamento, são materializadas no marketplace e-Aterra, que gerencia todo o processo de destinação dos resíduos.
O trabalho realizado pela Aterra engloba desde a gestão de licenças e documentos das empresas de transporte e reciclagem, até a negociação e efetiva venda dos resíduos.
Desde o início da parceria entre a Forno de Minas e a Aterra, foram destinados através do marketplace e-aterra cerca de 1.150.000 Kg de resíduos para empresas devidamente licenciadas e qualificadas.
Dentre os resíduos destinados destacam-se o óleo vegetal e óleo lubrificante usado, big bags, resíduos de plásticos, de papel e até sobras da massa de produção de pão de queijo.
Tal volume varia mensalmente, de acordo com a quantidade de alimentos produzidos pela Forno de Minas. Portanto, a receita obtida com a destinação dos resíduos também acompanha esta variação, conforme a produção da Forno de Minas.
Antes da atuação da Aterra, a receita gerada por tipologia de resíduo era, em linhas gerais, inferior.
Dos resíduos gerados, os cinco de maior geração de receita (bobinas plásticas brancas, papelão, massa de produção, plástico branco e plástico misturado) ocupam fatia significativa do faturamento com a venda dos resíduos.
Dois destes resíduos, a massa de produção e o plástico misturado, merecem uma atenção especial.
Em relação à massa de produção, ressalta-se que antes da atuação da Aterra, ela era doada, e não comercializada. Atualmente, toda a massa de produção é vendida.
No caso do plástico misturado, é importante ressaltar que com a entrada da Aterra houve uma maior e mais expressiva segregação dos variados tipos de plástico. Ou seja, os plásticos eram comercializados misturados, e passaram a ser vendidos separadamente.
De tal maneira, há um verdadeiro aumento das receitas com as vendas dos resíduos de plásticos, já que a segregação é realizada no momento da geração, aumentando assim a eficiência da coleta seletiva e o valor agregado dos resíduos.
A Solução
A realização de comparativos de valores antes x depois da parceria com a Aterra demonstra a maneira com a qual o desafio da comercialização dos resíduos da Forno de Minas vem sendo solucionado.
Entre os resíduos disponíveis, as bobinas plásticas brancas se destacaram chegando a 44,4% de aumento do valor por quilograma de resíduo.
Outro exemplo são os sacos de ráfia, que anteriormente não eram vendidos e passaram a ser. Ou seja, a partir do mapeamento e homologação de novas empresas receptoras, a Forno de Minas saiu de R$0,00 para um valor médio de R$0,19 por unidade de saco de ráfia vendido.
Neste sentido pode-se dizer que a Aterra eleva a necessidade por determinados resíduos, através da Rede de Negócios Sustentáveis.
Além disso, a Aterra eleva do preço de venda dos resíduos, recaracterizando ou mesmo reposicionando estes materiais no mercado reciclador de forma mais atrativa, aumentando assim os valores de venda.
Em linhas gerais, a média dos valores dos resíduos com a Aterra é majoritariamente superior se comparada aos indicadores performados antes da parceira. Até o momento, as receitas com as vendas dos resíduos aumentaram 21%.
Os esforços para potencializar os resultados expostos são continuamente aplicados, o que garante uma melhoria cotidiana nas ações e inovações deste processo.
E é assim, por meio desta parceria de sucesso, que a Forno de Minas vem alcançando em média R$33 mil por mês com a venda dos resíduos, gerando novas linhas de receitas para seu negócio, inovando a sua gestão de resíduos e fortalecendo a sua pegada sustentável.