No dia 20/11/2022 a Cúpula do Clima de Sharm El-Sheikh finalizou um acordo “revolucionário” referente ao financiamento aos países pobres. Porém, muitos entraves essenciais para o controle do aquecimento global ainda não foram resolvidos.
Foram necessárias duas semanas para finalizar as negociações, tudo ocorreu no Egito. O evento resultou na criação de fundos financeiros para auxiliar países pobres que sofrem com desastres naturais causados por mudanças climáticas.
O fundo é chamado de perdas e danos, sendo uma das questões-chave da cúpula neste ano, especialistas apontam ser uma grande conquista.
No conteúdo de hoje você vai descobrir tudo sobre a COP 27, seus objetivos e o acordo finalizado em Novembro de 2022, confira a seguir!
Regras financeiras
Países doadores estão exigindo que o dinheiro doado aos países desfavorecidos se mantenha alinhado com as metas do acordo de Paris. O valor gira em torno de US $100 bilhões por ano a partir de 2020, para ajudá-los a se preparar para as mudanças climáticas.
Porém, alguns países em desenvolvimento demonstram uma postura resistente a isso, o que significa que a questão será retomada em Dubai no próximo ano, onde ocorrerá um novo debate sobre o assunto.
Inclusive, as nações mais vulneráveis podem esperar obter dinheiro para lidar com as catástrofes climáticas no futuro.
Combustíveis fósseis
As últimas negociações ocorreram no ano passado, onde foi feito um acordo para redução gradativa do uso de carvão, primeira e única vez que um combustível fóssil é nomeado e noticiado a nível internacional!
O grande benefício disso tudo é desenvolver e acelerar a mudança em direção a energia limpa.
Metano
O metano é um poderoso gás de efeito estufa, para diminuir o seu impacto, Glasgow viu uma grande aliança de países, incluindo os Estados Unidos, se comprometendo a reduzir a quantidade de metano utilizado no país.
Atualmente cerca de 150 países apoiam o acordo, inclusive, a China está trabalhando para reduzir suas emissões de metano.
1,5ºC do Acordo de Paris
1,5ºC é considerado o limite seguro das mudanças climáticas. A taxa é medida em referência a níveis pré-industriais, a partir do momento em que as emissões de poluentes começam a afetar o clima global. Devemos atingir a média até o final do século, para evitar consequências da crise climática causada pela crescente emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
De acordo com cálculos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, será necessário reduzir as emissões pela metade até 1030, e até 70%, até 2050, mas só será possível se atingirmos um pico antes de 2025.
Soluções baseadas na natureza
O Plano de Implementação de Sharm El-Sheikh (Nome formal do documento com os resultados discutidos na COP 27), menciona que abordagens e ações devem visar não apenas proteger um ecossistema, como recifes,florestas e corais, mas estimular o gerenciamento de recursos naturais de maneira sustentável, com o objetivo de minimizar os efeitos das crises climáticas.
Esse é um grande avanço, principalmente para países que possuem grandes florestas, como o Brasil.
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